Por que motivo um jornalista decide trabalhar como freelance? Essa é uma pergunta bem difícil de responder, pois o jornalista freelance precisa arcar com todas as obrigações de uma empresa, além de realizar o trabalho de um jornalista comum.
Arcar com as obrigações de uma empresa significa realizar os trabalhos do:
- Administrador;
- Marqueteiro;
- Auxiliar de limpeza;
- Secretário.
A menos que o jornalista contrate pessoas para fazer essas e outras funções, ele terá que fazer tudo sozinho.
Contudo, existem as compensações. E dentro delas é possível entender, ou quase, os motivos de um jornalista querer trabalhar como freelance em tempo integral:
- Liberdade para escolher os horários de trabalho;
- Liberdade para escolher as pautas;
- Liberdade para escolher os veículos com os quais deseja trabalhar.
Essas três características do trabalho freelance, por si só, já dão um gostinho de independência. E talvez esse seja o principal motivo de alguém querer se aventurar na área.
Mas existem outros motivos e, entre eles, estão os de caráter empregatício. Pessoas que não encontram trabalho fixo não têm muitas alternativas a não ser trabalhar como freelance. Os empreendedores, nessa área, são poucos.
A primeira meta de um jornalista freelance
Uma das primeiras coisas que um jornalista freelance precisa fazer é desenvolver pautas e oferecê-las para os veículos de comunicação. Disso vai depender o sucesso ou não do empreendimento.
Existe uma tendência a querer construir um escritório antes do trabalho e em alguns casos isso pode até dar certo (nos casos em que o dinheiro está sobrando, diga-se de passagem).
Portanto, o jornalista freelance deve se preocupar com as pautas. Vamos estimar uma porcentagem de 90% de preocupação com isso. E depois que uma pauta estiver pronta deve-se enviá-la para os editores. Pode demorar meses até que uma pauta seja emplacada. Em outras oportunidades, ela pode ser imediatamente considerada como parte da próxima edição do jornal ou revista em questão.
E depois de muito caminhar, de muitas pautas recusadas e outras emplacadas, aí sim, hora de construir um bom escritório, um lugar onde o jornalista possa se concentrar totalmente no trabalho, sem ter que escutar o barulho dos sobrinhos, dos filhos, dos carros na rua, dos cachorros latindo, das TVs e rádios ligados o dia todo, e outras coisas do tipo.
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